Y: IDEOGRAMA DE PARTIDA
entre 2020 e 2021 estive em deslocamento entre bom retiro e paraty, escrevendo y - ideograma de partida, livro de poesia lançado em 2021 pela editora claraboia. sinopse: Um corpo como uma casa assombrada, um corpo que treme, que sente um filete de zinco na garganta. Um poema como um corpo que perde as palavras, do qual as palavras caem verticais, abrindo fissuras no papel. Y é um livro no qual corpo e poema se misturam, se contaminam, roubam imagens um do outro. É assim, instaurando pontes entre territórios muito diversos – desertos, mangues, à beira de uma cama – que esse livro estende sua mão, um verso, em nossa direção. A palavra corpo, a palavra casa, as fricções entre elas e o que resta depois desse atrito: palavras novas, desabadas, arruinadas – e que criam, justamente por isso, uma obra vigorosa, repleto de imagens táteis. Sentimos os abalos sísmicos sob seus poemas, as vibrações em suas superfícies, que resultam em fronteiras originais entre os territórios pelos quais caminham suas imagens. Assim, esse livro é também uma espécie de mapa que instaura uma cartografia rara do espaço, ou ainda uma corpografia, que possa dizer do mundo a partir de uma leitura desejante de novas casas e novos corpos que possam ser reconfigurados pela palavra. _______________________ Com a parceria e curadoria de Lubi Prates, esta obra foi escolhida na chamada de originais de poesia de 2022. EDITORA: Tainã Bispo COORDENAÇÃO EDITORIAL:Algo Novo Editorial REVISÃO: Juliana Cury CAPA E DIAGRAMAÇÃO: Vanessa Lima IMAGEM DE CAPA: Fernanda do Amaral IMAGENDE MIOLO: Mar Sneider Especificação: Autor: Mar Sneider Editora: Claraboia Genero: Poesia Formato: 20 x 13 x 0,1 Páginas: 104 ISBN: 9786580162130 Peso: 0.25
entre 2020 y 2021 viajaba entre bom retiro (são paulo) y paraty (rio de janeiro), escribiendo "y", libro de poesia publicado en 2021 por la editorial claraboia. sinopsis: Un cuerpo como una casa embrujada, un cuerpo que tiembla, que siente un filete de zinc en la garganta. Un poema como un cuerpo que pierde las palabras, del que las palabras caen en vertical, abriendo grietas en el papel. Y es un libro en el que cuerpo y poema se mezclan, se contaminan y se roban imágenes. Es así, tendiendo puentes entre territorios muy diferentes -desiertos, manglares, el borde de una cama- como este libro extiende su mano, un verso, hacia nosotros. La palabra cuerpo, la palabra casa, la fricción entre ellas y lo que queda tras esta fricción: palabras nuevas, derrumbadas, arruinadas - y que crean, precisamente por ello, una obra vigorosa, llena de imágenes táctiles. Sentimos los temblores sísmicos bajo sus poemas, las vibraciones en sus superficies, que dan lugar a fronteras originales entre los territorios por los que viajan sus imágenes. Así, este libro es también una especie de mapa que establece una rara cartografía del espacio, o incluso una corpografía que puede hablarnos del mundo desde una lectura que desea nuevas casas y nuevos cuerpos que puedan ser reconfigurados por la palabra. _______________________ En colaboración con y comisariada por Lubi Prates, esta obra fue elegida en la convocatoria 2022 de originales de poesía.
between 2020 and 2021 I was on the move between bom retiro (são paulo) and paraty (rio de janeiro), writing "y", my first book of poetry released in 2021 by the publisher claraboia. synopsis: A body like a haunted house, a body that trembles, that feels a zinc fillet in its throat. A poem like a body that loses its words, from which the words fall vertically, opening cracks in the paper. Y is a book in which body and poem mix, contaminate and steal images from each other. It is in this way, by building bridges between very different territories - deserts, mangroves, the edge of a bed - that this book extends its hand, a verse, towards us. The word body, the word house, the frictions between them and what remains after this friction: new words, collapsed, ruined - and which create, precisely for this reason, a vigorous work, full of tactile images. We feel the seismic tremors beneath his poems, the vibrations on their surfaces, which result in original boundaries between the territories through which his images travel. In this way, this book is also a kind of map that establishes a rare cartography of space, or even a corpography that can tell us about the world from a reading that desires new houses and new bodies that can be reconfigured by the word.








